quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ao Fim da Estrada

O remédio é a cura da doença ou sua consagração? Acaso, a dor é sintoma do mal ou o bem que grita para não morrer? O que padece é vítima daquilo que fez padecer. Se escuta mais tua voz do que a qualquer outra, é sinal de que o silêncio morre em demasiado barulho. A solidão é tão necessária quanto a companhia. Me diga o que é a alegria sem a tristeza? Onde quer deixar sua pegadas? Quais cicatrizes estarão em sua pele? Quais vozes vão morar em sua lembrança além da sua? Tudo é uma questão de cumplicidade. Um paradoxo tênue que a poucos é dado entender. É, de alguma forma, o mal o contrário do bem? As estrelas só brilham na escuridão da noite. Não quero chegar ao fim da vida e olhar para trás para poder ver as coisas boas que tive, quero olhar dentro de mim e perceber que me tornei bom, como deveria ser. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário