segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Sereno Sossego
domingo, 22 de dezembro de 2013
Mil Palavras
Me desfaço em mil pedaços
Me refaço em mil promessas
Me escondo em mil palavras
Mas não sei
Me disponho a tentar
Me esqueço de lembrar
Onde foi que comecei a perder
Olho tudo em minha volta
Volta e meia, fecho olhos
Só pra tentar sentir mais uma vez
Sei que tudo vai passar
A vida vai melhorar
E mil vezes vou dizer
Você é Aquele que É
Traz o dia de novo em suas mãos
Faz nascer a esperança
Onde não há, sempre há
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Sobre Esperança Que Sustenta Meu Coração

Sendo assim, essa noite, busco não ser covarde ao ponto de odiar. Quero ser homem ao ponto de ser menino: brigar, esquecer e perdoar. Tão fácil e tão simples como jogar bola. Ao dormir, não quero ter nada que me acorde no meio da noite. Ao acordar, não quero ter nada que me prenda à cama. Vou pedir pra Deus desenhar um futuro sem medo. Vou usá-lo como ilustração da capa de um livro que fala de dor e persistência, de erros e arrependimentos, de esperança e luta. Essa noite não quero desistir de tentar me tornar um cara bom. Vou ainda olhar por cima das desesperanças, vislumbrar o que me reserva a perseverança. Não tenho a pretensão de uma vida de vitórias, mas quero pensar que sempre tentei tudo, com todas as minhas forças. Depois, terei o tempo e a morte como adversários em um jogo em que sei que serei derrotado. Só espero ser um bom perdedor, orgulhoso de todas as minhas jogadas, reconhecendo a força e a beleza dos meus oponentes. Daí, me cobrirei de paz e deixarei que minha alma descanse até o dia em que irei acordar para vida que nunca vivi.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Empiria
Houve um tempo em que ouvi o canto das flores
Senti o cheiro da música
Toquei a alma com as mãos
Houve um tempo em que o tempo era sólido como céu
E o céu era um pedaço de mim
Então vi o vento levar o que nunca esteve aqui
Ouvi o som do silêncio
E pude sentir pela primeira vez o gosto do nada
De quantos sentidos preciso para sentir dor?
De quantos sorrisos se constrói uma felicidade?
Quantas vozes juntas se tornam canção?
Se a lembrança é algo abstrato, como machuca tanto?
Torna a voz na minha cabeça a perguntar
A voz que só eu escuto
A dor que só eu sinto
O gosto que só amarga minha alma
O cheiro que só eu conheço
E a solidão que só eu vejo
Feliz eu por não precisar de nenhum dos sentidos para ter fé
Porque a fé não é a ilusão a ser acreditada ou sentida
É a esperança a ser vivida
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